Como identificar e sair de relacionamentos emocionalmente abusivos sem se culpar
Publicado por: Lucas Tavares – Psicólogo | Terapia Cognitivo-Comportamental em Divinópolis – MG - 29/07/2025
Publicado por: Lucas Tavares – Psicólogo | Terapia Cognitivo-Comportamental em Divinópolis – MG - 29/07/2025
Você já se sentiu constantemente esgotado emocionalmente em um relacionamento? Já teve a sensação de que está sempre errado, mesmo quando tem certeza de que agiu com respeito e cuidado? Ou sentiu medo de se expressar por receio de provocar uma crise? Esses podem ser sinais de um relacionamento emocionalmente abusivo.
Ao contrário do que muitos pensam, o abuso emocional nem sempre vem com gritos ou ameaças explícitas. Ele pode ser sutil, silencioso, e ainda assim causar profundas marcas psicológicas. Entender como ele se manifesta é o primeiro passo para se proteger.
É aquele em que uma das partes exerce controle, manipulação ou desvalorização constantes sobre a outra, minando sua autoestima, autonomia e liberdade emocional. O abuso pode ocorrer em relacionamentos amorosos, familiares, de amizade ou até profissionais.
Culpabilização constante: tudo o que dá errado parece ser sua responsabilidade.
Gaslighting: a pessoa distorce a realidade para te fazer duvidar da sua memória ou sanidade.
Isolamento: você é desencorajado (ou proibido) de manter vínculos com amigos e familiares.
Ameaças veladas: “se você me deixar, nunca mais vai encontrar alguém como eu”.
Desvalorização disfarçada: críticas constantes com aparência de “sinceridade” ou “ajuda”.
Controle emocional: você precisa andar em “casca de ovo” o tempo todo para evitar conflitos.
Pessoas que vivem esse tipo de relação muitas vezes não percebem o abuso logo de início. A manipulação emocional corrói a autoconfiança e ativa medos profundos, como o medo da solidão, do abandono ou da rejeição. Muitos também carregam esquemas emocionais de infância — como o de subjugação ou abandono — que tornam mais difícil colocar limites e se proteger.
Além disso, o abusador pode alternar comportamentos de carinho e agressão, criando um ciclo vicioso de esperança, frustração e culpa.
Reconheça o padrão: o primeiro passo é admitir para si mesmo que está em uma relação prejudicial. Isso não é fraqueza — é coragem.
Busque apoio emocional: converse com pessoas de confiança ou procure ajuda profissional. Ter um espaço seguro para refletir é essencial.
Reforce sua autoestima: lembre-se de quem você era antes desse relacionamento e do quanto você vale.
Estabeleça limites claros: com ajuda terapêutica, você pode aprender a dizer “não” sem culpa.
Saia com planejamento: principalmente em casos de dependência emocional ou financeira, é importante criar uma rede de apoio e estratégias práticas.
Trabalhe a autocompaixão: você não é fraco por ter se envolvido, e sim humano. Culpar-se apenas prolonga o sofrimento.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, investigamos os padrões que levam você a se manter em relações abusivas e desenvolvemos novas habilidades emocionais, como assertividade, reconhecimento de manipulações, reconstrução da autoestima e rompimento de ciclos nocivos.
Se você está vivendo algo assim, saiba: você não está sozinho. Você merece viver relações em que seja respeitado, acolhido e valorizado. Procurar ajuda é um ato de amor próprio e força.
Lucas Tavares – Psicólogo | CRP: 04/72037
Atendimento presencial em Divinópolis – R. Minas Gerais, 374 – Centro
Agende uma sessão pelo WhatsApp: (37) 98402-3302
Lucas Tavares
Psicólogo Clínico & Terapeuta Cognitivo-Comportamental.
Escrevo para ajudar pessoas a transformarem suas vidas e encontrarem suas melhores versões.