Por Que Tenho Dificuldade em Me Valorizar? Entenda a Baixa Autoestima

Publicado por: Lucas Tavares - 02/06/2025

Você já se pegou pensando que não é bom o bastante? Que não merece reconhecimento, amor ou sucesso? Se essas ideias fazem parte da sua rotina, é possível que você esteja lidando com a baixa autoestima, um problema que afeta diretamente sua qualidade de vida, seus relacionamentos e seu bem-estar emocional.

Mas afinal, por que temos tanta dificuldade em nos valorizar? Neste artigo, vou te ajudar a entender as causas, os sinais e, principalmente, como é possível trabalhar sua autoestima na prática.

O Que é Autoestima?

Autoestima é a forma como você se percebe, se avalia e se sente em relação a si mesmo. Envolve o quanto você se sente digno, capaz e merecedor de coisas boas na vida. Ter uma autoestima saudável não significa se achar melhor que os outros, mas sim se enxergar com respeito, compaixão e equilíbrio — reconhecendo tanto suas qualidades quanto seus pontos a desenvolver.

Quando a autoestima está baixa, é como se usássemos uma lente distorcida, onde enxergamos nossos erros ampliados e nossas conquistas minimizadas.

Por Que Tenho Dificuldade em Me Valorizar?

A dificuldade em se valorizar geralmente tem raízes profundas e multifatoriais. A seguir, alguns dos motivos mais comuns:

1. Críticas na Infância e Adolescência

Se você cresceu ouvindo críticas constantes, comparações, rejeições ou tendo pouco apoio emocional, é provável que isso tenha moldado sua autoimagem. Crianças que não recebem validação, afeto e encorajamento desenvolvem a ideia de que não são boas o suficiente.

2. Perfeccionismo Excessivo

Quando você acredita que só terá valor se for perfeito em tudo, qualquer erro vira motivo para autocrítica. Isso gera uma sensação constante de fracasso e insuficiência.

3. Experiências Traumáticas ou Rejeições

Términos difíceis, humilhações, bullying ou vivências traumáticas podem impactar profundamente sua visão sobre si mesmo.

4. Comparação Constante com os Outros

Em tempos de redes sociais, a comparação se tornou uma das maiores fontes de sofrimento. Ver apenas o lado “perfeito” da vida dos outros faz com que você se sinta inferior ou incapaz.

5. Esquemas Cognitivos Disfuncionais

Na Terapia Cognitivo-Comportamental, entendemos que muitas crenças negativas se formam na infância e na adolescência. Essas crenças, chamadas de esquemas, fazem com que você interprete a realidade de forma distorcida. Por exemplo: “eu sou um fracasso”, “ninguém gosta de mim”, “eu não sou capaz”.

Quais os Sinais de Baixa Autoestima?

Se você se pergunta se realmente sofre com baixa autoestima, observe se apresenta alguns desses sinais:

• Dificuldade em aceitar elogios
  
  

• Necessidade constante de aprovação
  
  

• Medo excessivo de críticas
  
  

• Autocrítica exagerada
  
  

• Sensação de não ser suficiente
  
  

• Perfeccionismo que gera paralisia
  
  

• Isolamento social por medo de rejeição
  
  

• Sentimentos frequentes de culpa ou vergonha
  
  

Quais São os Impactos da Baixa Autoestima?

A dificuldade em se valorizar não afeta só seu mundo interno, mas também suas relações, sua vida profissional e sua saúde mental. Veja alguns impactos comuns:

• Ansiedade e estresse crônicos
  
  

• Depressão
  
  

• Dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis
  
  

• Procrastinação por medo de falhar
  
  

• Acomodação em empregos, relações ou situações que não te fazem bem
  
  

• Autossabotagem constante
  
  

Como Fortalecer Sua Autoestima?

A boa notícia é que autoestima não é algo fixo. Ela pode ser construída, desenvolvida e fortalecida ao longo da vida. Na Terapia Cognitivo-Comportamental, trabalhamos estratégias práticas e profundas para isso.

1. Identificar e Questionar Crenças Negativas

Muitos dos pensamentos que você tem sobre si mesmo não são verdades absolutas. Na terapia, aprendemos a identificar essas crenças e questioná-las com base na realidade, não no medo.

2. Praticar Autocompaixão

Se trate como trataria um amigo querido. Errar não te torna indigno, te torna humano.

3. Desenvolver Habilidades Sociais e Emocionais

Aprender a se posicionar, dizer não, se comunicar de forma assertiva e se defender emocionalmente são pilares no fortalecimento da autoestima.

4. Celebrar Pequenas Conquistas

Reconheça cada passo, por menor que pareça. A construção da autoestima vem da prática constante de validação interna.

5. Parar de se comparar

O seu único parâmetro deve ser você mesmo. Compare-se com quem você foi ontem, não com quem os outros são hoje.

6. Psicoterapia: Caminho Para a Transformação

A psicoterapia é o espaço seguro onde você pode reconstruir sua relação consigo mesmo. Aqui no meu consultório, em Divinópolis, trabalhamos juntos para desconstruir padrões que te fazem sofrer e construir uma visão mais saudável, realista e amorosa sobre quem você é.

Está na Hora de Cuidar de Você

Se você sente que está vivendo com um peso constante, acreditando que não é suficiente, saiba que isso não define quem você é. E mais importante: isso pode mudar. A autoestima é um processo que se desenvolve com autoconhecimento, autocuidado e estratégias terapêuticas.

Se você mora em Divinópolis e região, e busca ajuda para fortalecer sua autoestima, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.

📍 Consultório: R. Minas Gerais, 374 - Centro, Divinópolis - MG
📞 (37) 98402-3302
Lucas Tavares – Psicólogo Clínico.

< BLOG